quinta-feira, 12 de setembro de 2013

These New Puritans - Field Of Reeds (2013)



E assim, é chegado o tempo de passar das notas às letras, e tentar resumir aquilo que foi ocupando os meus ouvidos nestes últimos meses. Muitas novidades, regressos, surpresas, e novas sugestões.
Desde logo, uma das que mais me entusiasmou, foi o regresso dos Britânicos These New Puritans, com o seu terceiro trabalho de originais "Fiel of Reeds" que sucede ao fabuloso "Hidden" (2010). Entusiasmo esse bem justificado com base naquele que era o passado da banda, e com base naquilo que sabiamos, ou imaginariamos poder esperar.
Mas o que torna These New Puritans tão especiais? Basicamente a sua forma de se reinventarem a cada novo album. A forma como explorar destemidamente novos ambientes sonoros tão dispares entre si, que faz com que a cada novo album, seja uma nova experiência e pareça um projecto novo, embora haja linhas e detalhes que fornecem a sua identificação óbvia e imediata.
"Fiel of Reeds", é uma ode neo-classica, que rompe em definitivo com o passado rock post-punk da banda. Isto poderá desiludir os mais desatentos, mas será recompensador para os mais incautos que se aventurem. Iconoclasta, pouco convencional, intimidador e intimista, misterioso mas universal. "Field of Reeds" merece a nossa confiança, pelo menos na tentativa de o entender. Após isso, uma e outra vez, a experiencia dá os seus frutos.
Obrigatório.




Para saber mais

 http://indiegalia.blogspot.pt/2010/03/these-new-puritans-hidden.html

http://www.thesenewpuritans.com/

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Musicas Que Inspiram Uma Vida


Primeiro dirijo-me a ti, especial amigo. Abandonei-te há tanto tempo, que a contagem dos dias já se perdeu algures entre um por do sol caloroso. E por isso te peço perdão humildemente entristecido. Agora quero voltar a ti, que me acompanhas-te durante tantos e tantos momentos. Fomos crescendo juntos, e ensinando algo um ao outro. Quando te imaginei pela primeira vez, senti que teria de ser diferente, sabia-o, não te tornaria vulgar ao ponto de a rotina ultrapassar a magia. E assim fui tentando...e assim continuarei. 
Agora dirijo-me não a ti, mas ao meu menos fiel amigo, que já lentamente se escapa por entre os dedos para um tela de vermelhos e laranjas dissipados. Falso porque teima em repetir a história. Ano após ano, regressa cheio de promessas, e parte levando a nossa saudade. Sempre com tempo contado, curto o suficiente para não chatear, dificil, complexo, mas genuino, que teima em nos presentear com belas imagens, sensações, e possibilidades únicas.
 Verão e escrita são inimigos. Verão e blog ainda mais. O falso e o fiel amigo. Aquele que não queremos abandonar, e aquele que não queriamos ter abandonado. Tudo se resolve no fim, isso é certo...só o tempo continua sem voltar atrás, ou assim acreditamos. 
É quase tempo de dar as boas vindas ao Outono, esse sim um amigo de longa data, sereno e sábio, ao qual apenas peço para ser agradável e amável. Que a sua chuva nos possa lavar a alma e o espírito. Que a sua brisa nos seque e envolva confortávelmente numa nova jornada. E que jornada...como todas as que constroem a nossa vida. Que o caminho se torne mais leve e fácil de identificar, e o percorramos sempre juntos como até hoje...os velhos e os novos amigos. 

E por fim que Tu nunca me larges a mão durante a nossa viagem. 


Espero que todos estejam bem =) 




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