Se eu pudesse ser uma canção, voaria pelo ar, notas espalhadas ao vento até à tua janela. Fluiria até que em mim reparasses. Simples mas nem tanto, contudo tentaria. Faria o melhor que sei, e nao desistiria, nem mesmo depois de passar de moda.
A distância que aumenta o vazio que sinto e que persiste indesejávelmente não seria problema então. Porque voaria livremente. Estilo? A quem importaria isso? Porque me haveria de preocupar se o meu objectivo seria apenas um....o meu objectivo sempre foi singular. Objectivamente a distância distorce-o, e não mais o consigo alcançar com o mesmo sucesso. Contudo tento da melhor maneira possível, mas nada acalma a saudade e o desespero imaginando que o todo possível, podería não ser suficiente. Se pudesse ser outra coisa qualquer, escolheria ser uma canção, sim....daquelas que se colam e não mais saem da cabeça. Daquelas que ficarias a cantarolar todo o dia. Daquelas que ficam...
Gostas desta canção?
-Sim dirias tu.
De zero a mil? Perguntaria eu com um sorriso...
-Mil, responderias tu!
Amo-te de mais.
E assim do nada fazes-me sentir a mais bela canção que já existiu. E quero sê-lo para sempre. Se algum dia me perguntarem qual é a musica da minha vida direi e repetirei que és tu...uma musica tal que nos torna maiores que qualquer muro, montanha, estrada, rio, oceano...
Conto as horas até te voltar a fazer aquela pergunta. Falta pouco...
Gostas desta canção? perguntarei...e tu vais sorrir. Até la sobrevivo e mantenho-me a tona o máximo de tempo que consigo. Aguento o fôlego quando me afundo um pouco mais, mas conto os minutos para te ver e rápido flutuo. Não vivo, sobrevivo, porque conto os segundos para te abraçar. Só tu percebes aquilo que canto e lhe dás sentido.
E esta canção? De zero a mil?
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