Nos dias que correm, muitos sentimos-nos deslocados, e maltratados pelos países que nos viram nascer. Por isso Man Without Country é um nome extremamente sugestivo, e produz uma duvida instantânea sobre o seu real significado. Um sentimento de não pertença, de liberdade. Contudo o duo que forma Man Without Country, tal como todos, possuem uma nacionalidade, e a ela estarão presos indefinidamente, com todos os prós e os contras que dai advenha., irreversivelmente, insipidamente, e irremediavelmente. A deles é galesa, a minha, e a vossa uma outra qualquer. Nos dias que correm já pouco importa.
Nacionalidades à parte, a musica deverá sempre assumir o tatal protagonismo. E isso acontece com "Foe", que mais que um album global nas influências, percorre e atravessa fronteiras do convencional em bandas semelhantes. Sem uma reflecção cuidada, diria que estão no limbo entre Sigur Rós, e M83. O facto, é que "Foe" impressiona de sobremaneira, pela densidade de sentimentos, pela complexidade e dureza das letras. O equilibrio enter o negro, e o belo é aqui atingindo de uma forma brilhante. "Foe" é sem duvida uma das melhores obras de 2012. Man Without Country estão certamente destinados a outros voos.
Para saber mais
manwithoutcountry.com
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