Heyward Howkins não era até há uns meses um nome familiar para mim. Infelizmente. E digo infelizmente porque Heyward não é propriamente um novato, embora esta seja a sua estreia a solo.
A surpresa quando ao abrir a minha caixa de correio dedicada a este espaço, encontrei um simpático e-mail de Heyward com a gentileza de uma cópia digital do album, tornou-se imediatamente em frustação pela demora que tive em abrir o referido e-mail, mas posteriormente a frustação passou a satizfação pelo que estava a escutar. "The Hale and Hearty" estava na minha playlist pela primeira vez, mas percebi imediatamente que não seria a única vez. Não o foi naquele dia, nem nos próximos até hoje.
Ao longo do alinhamento a minha opinião altera-se, não chego a uma conclusão de onde enquadrar a musica de Howkins, nem que influencias nos levam aqui. Chego sim à conclusão que é diferente de tudo o que tenho ouvido, original sem duvida, mas ao mesmo tempo muito familiar. Por vezes soa-me a Josh Rouse, outras a Conor Orbest. Outras vezes nada tem a ver, entra por caminhos de uma maior experimentação tal como em "The Raucous Calls of Mourning" a faixa numero seis do album, que contrasta em certa forma com abertura mais convencional com as faixas "Thunderin Stop" e "Hale and Hearty". contudo o momento mais alto, a meu ver claro está, encontra-se na maravilhosa "Flash Mob", enorme canção, musicalmente e liricamente.
O album cresce a cada nova audição, e tudo parece novo. Se alguma coisa não encaixa ao inicio percebemos a nossa ingenuidade em seguida. Uma excelente proposta, e para mim, uma das melhores e mais agradáveis surpresas de 2012.
O album pode ser escutado aqui, além de uma pequena biografia de Heyward Howkins.
Para saber mais
http://www.heywardhowkins.com
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