sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

IndiePendente TOP20 2014: 10º-01º

Continuando com a lista dos melhores de 2014, fica aqui agora a lista dos que considero os melhores 10 albuns que o ano nos ofereceu.


10º My Brightest Diamond - This Is My Hand





09º FM Belfast - Brighter Days





08º Architecture In Helsinki - NOW + 4EVA





07º Dry The River - Alarms In The Heart






06º Wild Beasts - Present Tense





05º New Madrid - Sunswimmer




04º Kiasmos - Kiasmos







03º Mogwai - Rave Tapes






02º King Creosote - From Scotland With Love






01º Cloud Cult - Unplug



quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

IndiePendente TOP20 2014: 20º-11º

Apesar de o IndiePendente neste ano de 2014 ter passado a maior parte do tempo em lume brando e em auto-gestão pelas mais variadas razões, é mais do que legítimo fazer um balanço do ano, começando desde já, como tem sido norma, pela enumeração dos melhores albuns, sempre claro numa opinião muito pessoal.


20º Ramesh Srivastava - The King




19º Hamilton Leithauser - Black Hours





18º Simian Mobile Disco - Whorl





 17º Kevin Drew - Darlings





16º Gala Drop - II



15º Caribou - Our Love





14º We Are Enfant Terrible - Carry On





13º The Hidden Cameras - Age




12º Perfume Genius - Too Bright

 
11º Avi Buffalo - At Best Cuckold



terça-feira, 23 de setembro de 2014

Avi Buffalo - At Best Cuckold (2014)


Regresso dos Californianos Avi Buffalo após quatro anos de silênco. "At Best Cuckold" (tradução livre nada simpática) vem no seguimento album homónimo seu antecessor. Contudo percebe-se um maior cuidado nas composições, como seria de esperar. Aqui o amadurecimento óbvio de uma banda aplica-se na perfeição, se considerarmos que aquando da sua estreia os elementos ainda não tinham entrado na casa dos vinte.
Com "At Best Cuckold", Avi Buffalo regressa com o pop por vezes a abraçar o folk, outras vezes o psicadélico, regressa com as suas letras estranhas, esquizofrénicas por vezes, e regressa para confirmar que são um valor seguro e uma das bandas mais refrescantes da actualidade.



Para saber mais 

http://indiegalia.blogspot.pt/2010/06/avi-buffalo-avi-buffalo-2010.html

www.avibuffalomusic.com

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Stanley Brinks & Freschard - Pizza Expresso (2014)



Com um grande número de albuns já no seu haver, o compositor Stanley Brinks surge agora em colaboração com a songwriter francesa Clémence Freschard, para um álbum de duetos extremamente competente.
Pizza Expresso é um agradável conjunto de canções folk simplistas, mas absurdamente agradáveis. É o album que soa ideal na estrada, ou naqueles finais de dia, em que agradecemos que estes tenham chegado ao fim, e precisamos de ouvir algo que nos acalme a alma. Pizza Expresso torna-se uma audição fácil e suave, atravessamos o alinhamento todo sem quase nos darmos conta, e isso só poderá ser bom.
Estamos perto do fim do Verão, um Verão atípico, demasiado morno e tímido, e por isso é sempre bom encontrar um album que parece feito para esse Verão que inicialmente teriamos imaginado. Esta obra seria certamente uma excelente banda sonora para um estação quente idealizada por todos ao início. E assim a cada nova audição, o Verão teima em continuar, nem que seja por mais um momentos.
Podem ouvir o alinhamento completo aqui.


 
Para saber mais

http://wiaiwya.bandcamp.com/album/pizza-espresso

terça-feira, 16 de setembro de 2014

My Brightest Diamond - This Is My Hand (2014)



Regresso ao blog, apadrinhado pela novo album dos My Brightest Diamond.
"This Is My Hand" é o terceiro album de originais do projecto da multi-intrumentista Shara Worden, mentora do projecto, e deslumbra mais uma vez, à semelhança dos titulos anteriores, sem nunca cair na repetição.
Vários elementos são novamente misturados, coisas que à primeira impressão não soariam bem juntos. Contudo My Brightest Diamond são exímios nessa tareda, como já têm vindo a provar desde que estão no activo. Por vezes parece uma mini-orquestra ou mesmo uma fanfarra, outras vezes flui espontâneamente embarcando no clássico, no pop e na electrónica. Enfim um album obrigatório, de um dos grandes nomes na actualidade, que com este "This Is My Hand", assinam seguramente um dos melhores albuns de 2014.
De referir que o album se encontra para escuta integral aqui.




Para saber mais

http://indiegalia.blogspot.pt/2011/11/my-brightest-diamond-all-things-will.html

http://www.mybrightestdiamond.com/ 

segunda-feira, 2 de junho de 2014

A Escuridão Procura Escuridão - Sessão de lançamento




Decorreu no passado dia 31 de Maio, no café "Era Uma Vez Em Paris", na baixa Portuense, a sessão de lançamento da obra literária "A Escuridão Procura Escuridão", da autora Sónia Ferraz da Cunha, sobre o qual já havia escrito aqui.

Relembro que a obra pode ser adquirida em qualquer fnac, no site da editora Chiado, ou a pedido para este blog ou para o blog da autora thesoundhemakes.blogspot.pt.

A pedido da autora, realizei um pequeno discurso na abertura da sessão, o qual transcrevo  em parte neste espaço, em jeito também de crítica à obra.

"(...)
(...) O que me traz aqui, a pedido da autora, não é mais do deixar-vos apenas umas palavras. Ao ínicio o tema que deveria expor não era claro. Contudo essa dúvida dissipou-se assim que iniciei a leitura da obra."
(...) Decidi ser a melhor opção debruçar-me sobre a mensagem implícita na trama, do ínicio ao fim, e que funciona como grande espinha dorsal do evoluir da história.

A obra convida desde logo a um exame interior, a um exame aos valores que nos são intrínsecos, e sobre aqueles que culturalmente e insistentemente nos são impostos. Assim cada um , e à sua maneira deverá ser capaz de realizar essa introspecção, e as conclusões serão óbviamente pessoais e subjectivas à experiência e vivência de cada um. As minhas conclusões forma imediatas.
O livro toca por variadas vezes em temas sensíveis e alvos de debate aceso e que assistimos diáriamente. Particularmente no meu caso, o livro converge de imediato para aquilo que depreendo da vida, e de acordo com aquilo que acredito, deveria ou poderia ser regra.

Remete-se ao não convencional, sem desmerecer ou ser pretensioso em momento algum, é súbtil na forma como abraça a causa que defende. Ai identifico-me por completo com aquilo que nos transmite a sua leitura. Leva-nos para zonas perigosas e sensíveis do preconceito, estereotipo, do juízo fácil e efémero.

A meu ver, liberdades pessoais e individuais nunca serão de mais, isso é um facto que ninguém pode, ou deveria negar. Hoje podemos considerar-nos uns privilegiados, contudo um privilégio volátil, pois assistimos a uma sociedade cada vez mais global, que por um lado caminha para uma maior estratificação e futilidade bruta, que ainda a obriga a viver de medos, mas por outro lado assistimos cada vez mais ao respitar e avançar de mais e novas liberdades e justiça, e a isso muito se deve a todo e cada que nela, liberdade, acredita, e ainda mais a quem a partilha da maneira que melhor lhe aprouver. Seja em prosa, seja de outra forma qualquer.

O juízo, a introspecção que referi, e a que somos convidados quando interpostos com estas temáticas, cabe a cada um de nós,  mas o juízo deve ser primáriamente interior, e só assim s e tornará desinteressado para o exterior.

A livre escolha, é outra liberdade absoluta que a obra retrata. Ninguém pode escolher por nós.(...) A escolha de resolver os problemas, de os encarar, ou a escolha de adiar a sua resolução. A escolha da verdade sobre a mentira, a escolha da honestidade e de lutar por quilo que acreditamos ser certo, mesmo que não o pareça ser numa primeira análise (...).

Assim, em conclusão. agradeço à autora por transportar tão nobres valores para a sua obra, e a partilhar com o mundo, e com quem do mundo a quiser receber. Agradeço por nos ter apresentado todas as personagem que desfilam pelas páginas, e que nos oferecem tanto. E fianlamente por nos ensinar que sim, é um facto, a escuridão só deverá atrair ainda mais escuridão, mas que se seguirmos o nosso coração, se decidirmos arriscar, no fim na penumbra, sempre encontraremos uma luz que nos irá abraçar.

Nada é mais aborrecido do que o convencional, o estereotipado e o imposto, que o nunca ter sentido receio, medo do desconhecido, medo das opções, receio da mudança. Acredito que nínguem deveria querer viver assim.

(...)

Um bem-haja."

sexta-feira, 16 de maio de 2014

OPS 2014

Já com a Primavera bem avançada, caminhamos a passos largos para o festival que tão bem adoptou esse nome. Estamos a vinte dias do arranque do Optimus Primavera Sound, e por aqui já estão mais que defenidos os nomes que não vão passar em branco!
Boas musicas e bom fim de semana para todos.

Mogwai
A estrearem o novo Rave Tapes, Mogwai promete ser um dos momentos altos do OPS. Após o brilhante concerto de 2011 já taradava o regresso a terras lusas.



Jagwar Ma
Trazem na bagagem Howlin, e toda a irreverência das novas tendências do psicadelismo australiano. Passaram em Paredes no ano passado como promessa, regressam este ano como certeza.



Darkside
Nicolas Jaar e Dave Harrington oferecem-nos as sua visão escura da música com retoques sintécticos e misteriosos.



Goodspeed You! Black Emperor
Autêntica orquestra em palco, os canadianos regressam após demasiados anos no anonimato, para um concerto que promete ser memorável.



Midlake
Regressam após passagem discreta em Paredes de Coura. Na altura com o pouco concensual "The Courage Of Others", este ano com o acréscimo do bem melhor recebido "Antiphon".



Pixies
Dispensam apresentações. Regressaram este ano à musica com o fantástico "Indie Cindy" após 23! anos de silêncio.


John Grant
Autor imprescíndivel e clássico moderno. Deixou melhores impressões por aqui com o album de estreia "Queen Of Denmark" do que popriamente com o sucessor "Pale Green Ghosts".



Neutral Milk Hotel
Outros que dispensam apresentações! Imperdível e oportunidade única de ver reunida um marco do indie-rock norte americano dos noventa.



Trentemøller
Talento inegável do produtor dinamarquês. Traz na bagagem o novo album Lost.


quinta-feira, 15 de maio de 2014

Birds Are Indie - Love is Not Enough (2014)




Há já muito que pretendia escrever sobre Love is Not Enough, editado em Janeiro, mas essa pretenção vinha sendo adiada pelas mais variadas razões.
Birds Are Indie são um rapaz e uma rapariga, Joana e Jerónimo, um casal apaixonado de coimbra, a que mais tarde se juntou um amigo, Henrique. Juntos cantam músicas sarapintadas do folk mais suave e simpático que se pode escutar, dócil e delicado e despretencioso.
A fazerem música desde 2010, "Love is Not Enough" denota uma real evolução da musica do trio, com composições bem mais cuidadas e mais intrumentalizadas. Globalmente o projecto e este novo album não foge à regra, é algo rudimentar, e desvirtuozo, o que só lhes dá mais magia à honestidade com que nos é apresentada a cada tema. Os vocais enquadram-se na musicalidade na perfeição, com a voz mais varoníl de Jerónimo, muito a lembrar um Leonard Cohen, a rivalizar com o timbre delicado de Joana.
No fim cada nova musica dos Birds Are Indie enche a medida dos nossos corações com a sua honestidade e simplicidade. Uma excelente proposta.
Podem ouvir todo o album aqui.



Para saber mais 

http://birdsareindie.bandcamp.com

birdsareindie.blogspot.com

http://indiegalia.blogspot.pt/2012/12/birds-are-indie-how-music-fits-our.html
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